Triste
sangue meu que enterro na areia,
Plasma
infecundo do panteísmo sombrio
Que,
em noite de chuva e de tempo frio,
Soçobrou
a morte sem fogo que incendeia.
Infante
energia largada em solo movediço,
Substância
tênue de sonhos adormecidos
Que
faria vibrar corações deveras reunidos
Diante
do amor que, apócrifo, virou feitiço.
Porção
imberbe que parte nômade, anônima
E
me abandona perante as terras heterônimas
Dum
mundo onde ninguém conhece a morte…
É
o trágico misturado aos reinos da natureza
Que,
mesmo natureza, deforma sua grandeza
A
fim de que o homem cicatrize o que for torpe!
DE
Ivan de Oliveira Melo
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