Fotos minhas jogadas
num sepulcro,
Então dormi sim,
junto aos mortos
Embora vivo esteja,
cheio de remorsos,
Porque durante a
vida sonhos sepulto.
Em meus pensamentos
nada é de aço,
Nem os sons do
íntimo são floridos,
A alma cata aqui e
acolá dos instintos
Retalhos dum viver
perdidos no espaço.
A mente guarda
segredos num envelope
E, mesmo que eu os
cace indo a galope,
Tudo são cinzas que
morreu na tumba…
Na marcha lenta
recobro meus sentidos,
Não obstante os
raciocínios são peregrinos
Da escuridão
exorcizante como macumba!
DE Ivan de Oliveira
Melo
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