Não tive, não
tenho a intenção
de magoar-te,
Meu amor por
ti é sacratíssima
arte
Que meu pincel
pinta através das
palavras.
A raiz do
seu bojo configura-se
de forma platônica,
Mexe e remexe
com minha estrutura
anatômica,
Deixando-me
desenhar perfis sem
molas na catraca.
Amor que não
se dissipa com
o desenrolar do
tempo,
Fica preso nas
entranhas esse inesquecível
sentimento
E meu esqueleto
solda células que
me maltratam...
Camuflado por sorrisos
que transformam minha
face,
Esse amor habitaria
o deserto se
se manifestasse
E me levaria
a um sepulcro
de barro, sem
ouro nem prata...
Torno
prisioneiro um amor
que pode ofender-te,
Por isso tu
navegas em mim
como insigne cacoete
Que a vida
me impôs como
pérola de ressaca...
Tempestade
que me faz
sofrer no balcão
do espaço
E que me
deleta do íntimo
a esperança que
abraço
Que é sonhar
com um amor
que fenece em
minha carcaça!
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