sábado, 20 de outubro de 2012

Retrato da Existência



Na  velocidade  do  tempo
Amores  ficam  para  trás,
O  mar  navega  em  seus  sais
E  se  descortinam   sentimentos...

Relógio  é  praga,  controle  da  vida,
Ponteiros  trazem  o  novo,  enterram  o  velho,
Horas  sombrias  adormecem  cemitérios
Onde  minutos  e  segundos  fotografam  despedidas...

Dias  e  noites  são  carregados  pelos  ventos
Em  retilíneo  seguimento  sem  marcha  ré,
O  futuro  é  incógnita  que  perdura  até
A  consumação  homicida  de  todos  os  pensamentos...

A  água  é  a  fonte  que  mantém  viva  a  consciência,
O  fogo  a  chama  em  que  a  paixão  suplica  sobrevivência!

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