Meu coração está
carente do olfato
primaveril,
Jardim em que
uma só flor não há,
Embora minhas lágrimas
reguem esse altar,
Galhos secos não
se fecundam sem
o cio...
Os vegetais precisam
do tesão da
natureza
Para em grande
volúpia a semente
germinar,
Viço que sopra
tal qual as
vagas do mar
Enchendo os canteiros
da vida de
colossal beleza.
Brotos que semeiam
o chão ainda
gretado
São levados pelos
ventos que cruzam
o arado
Enquanto o sol
derrama sangue
para a terra
vingar...
No tempero do
tempo chega-se à
chuva,
A aridez do
solo se transforma
em argila úmida,
Período em que
meu coração recomeça
a amar!
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