Que  queres  tu 
de  mim?
Não  vês  que 
meu  corpo  pereceu?
Pior  que  meu 
espírito  é  ateu,
Então  não  sei 
qual  será  meu 
fim...
Muitos 
ajuízam  meu  destino: 
trevas!
Minha  alma  está 
sem  luz,  vazia...
Onde  estão  as 
preces  que  são 
a  alquimia
Dos 
moribundos  que  viveram 
às  cegas?
Sou  vítima  das 
religiões  e  falsos 
profetas,
Ninguém  disse  para 
cuidar-me,  estar  alerta,
Só  pensaram  unicamente 
em  meu  dinheiro...
Vagarei  pelos  sítios 
umbrosos  da  eternidade,
Sondarei  quem  mentiu 
e  me  disse 
a  verdade...
Reaverei 
minhas  moedas  que 
estão  com  os 
embusteiros...
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