Estavas de mim
tão perto
E eu te
esnobei por amar
outro alguém,
No constante ir
e vir a
vida me detém
E me faz
entender que teu
amor é concreto.
A orfandade deixou-te
em degredo,
Na flor dos
anos caminhavas tão
só,
De ti eu
apenas me condoia,
tinha dó
E não penetrei
profundo em teus
segredos.
Eis que o
tempo de tudo
é senhor
E na embalagem
das horas encontro
teu amor
A suplicar-me refúgio
para teu coração
combalido...
Afinal o desequilíbrio
em mim se
desfez
Quando
saboreei ainda intata
tua nudez
Congelada
pelo frio das
vestes que eram
teu abrigo!
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