domingo, 7 de outubro de 2012

Reflexos Fantasmagóricos



Fortes  badaladas.  Meia  noite  em  ponto.
Meu  corpo  estremece  pela  extensa  agonia
Do  silêncio  que  ensurdece  a  madrugada  fria
E  a  solidão  nefasta  de  fantasmas  em  confronto.

Ventos  assobiam  produzindo  terrível  pânico
Fecundados  pelo  piscar  das  luzes  gripadas,
No  choro  da  criança  que  desperta  lívida  e  atormentada
Tem-se  o  medo  desenvolvido  por  um  frenesi  titânico.

Na  neblina  que  baila  sobre  nuvens  escuras
Desponta-se  a  fobia  que  o  desenho  depura
Diante  do  cintilar  de  estrelas  que  estão  tristes...

Temperatura  que  congela  sonhos  ainda  persistentes
De  um  orvalho  noturno  em  que  nada  é  transparente
E   fecundam  devaneios  de  uma  realidade  que  não  existe!

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