Ouvi teu choro
vindo das colinas,
Brado forte que
me fez tremer
os pés,
Gemidos se misturavam
à fumaça das
chaminés
Num concerto com
lágrimas de notas
divinas.
Pássaros em revoada
traçavam caracóis
Em acrobacias que
singravam o espaço,
Dos olhares humanos
dissipava-se o cansaço
Diante do esplendor
que era a
luz de muitos
sóis.
No céu aberto
nuvens desenhavam imagens
sagradas
Que se diluíam
perante as sombras
rasgadas
De uma paisagem
onde habitava soturno
o silêncio...
Novamente teu pranto
inundou a atmosfera
E pude afinal
compreender o que
tudo aquilo era
Quando vi o
bem destruir o
mal num grande
incêndio!
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