Masturbei
minha mente na
coqueluche da fantasia
E naveguei pelas
águas revoltas do rio
imaginário,
Meu barco balouçava
entre as plantas
do estuário
Dando real impressão
que aquilo deveras
acontecia.
Fui
adentrando curioso numa
região ainda silvestre
Em que um
sol tímido bronzeava
minha pele macia,
Pássaros
canoros sibilavam uma
canção de bom
dia
E os ventos
que sopravam tocavam
em mim, leve...
Natureza que fez
a inspiração romper
todo o espaço
E trazer das
nuvens o calor
que exige intenso
abraço
Numa
atmosfera virgem que
encanta mágica paisagem...
De repente caiu
uma chuva deixando
o solo mais
fértil
E a imaginação
que mergulhou num
torvelinho estéril
Provocou a enxurrada
que dizimou a
onírica estiagem...
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