sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Frutos da Inspiração



Masturbei  minha  mente  na  coqueluche  da  fantasia
E  naveguei  pelas  águas  revoltas  do  rio  imaginário,
Meu  barco  balouçava  entre  as  plantas  do  estuário
Dando  real  impressão  que  aquilo  deveras  acontecia.

Fui  adentrando  curioso  numa  região  ainda  silvestre
Em  que  um  sol  tímido  bronzeava  minha  pele  macia,
Pássaros  canoros  sibilavam  uma  canção  de  bom  dia
E  os  ventos  que  sopravam  tocavam  em  mim,  leve...

Natureza  que  fez  a  inspiração  romper  todo  o  espaço
E  trazer  das  nuvens  o  calor  que  exige  intenso  abraço
Numa  atmosfera  virgem  que  encanta  mágica  paisagem...

De  repente  caiu  uma  chuva  deixando  o  solo  mais  fértil
E  a  imaginação  que  mergulhou  num  torvelinho  estéril
Provocou  a  enxurrada  que  dizimou  a  onírica  estiagem...




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