Aprecio  a  tempestade 
que  acaricia  a 
natureza...
Nos  ventos  que 
balouçam  as  árvores 
despidas
Percebo  o  desespero 
que  causa  a 
avalanche  homicida
E  a  poeira 
que  se  espalha 
no  espaço  desbravando 
incertezas.
No  brilho  da 
luz  que  se 
apaga  vejo  o 
tempo  cinzento
E  nos  jardins 
as flores  se  despetalam 
com  a  brisa,
No  ar  pássaros 
em  revoadas  buscam 
abrigo  ou  despedida
Diante  da  morte 
que  se  instala 
ocasionando  dor  e 
sofrimento.
Nuvens  em  estado 
de  choque  choram 
compadecidas
Perante 
multidões  que  fogem 
atônitas  e  espavoridas
Debaixo  dos  tornados 
que  sorriem  com 
as  mazelas...
Um  vácuo  hediondo 
e  frio  é 
o  produto  das 
catástrofes,
Gritos 
lancinantes  cruzam  as 
encruzilhadas  com  apóstrofes
Num  último  aceno 
de  esperança  no 
combate  às  tragédias!
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