domingo, 9 de dezembro de 2012

Derradeiro Aceno



Aprecio  a  tempestade  que  acaricia  a  natureza...
Nos  ventos  que  balouçam  as  árvores  despidas
Percebo  o  desespero  que  causa  a  avalanche  homicida
E  a  poeira  que  se  espalha  no  espaço  desbravando  incertezas.

No  brilho  da  luz  que  se  apaga  vejo  o  tempo  cinzento
E  nos  jardins  as flores  se  despetalam  com  a  brisa,
No  ar  pássaros  em  revoadas  buscam  abrigo  ou  despedida
Diante  da  morte  que  se  instala  ocasionando  dor  e  sofrimento.

Nuvens  em  estado  de  choque  choram  compadecidas
Perante  multidões  que  fogem  atônitas  e  espavoridas
Debaixo  dos  tornados  que  sorriem  com  as  mazelas...

Um  vácuo  hediondo  e  frio  é  o  produto  das  catástrofes,
Gritos  lancinantes  cruzam  as  encruzilhadas  com  apóstrofes
Num  último  aceno  de  esperança  no  combate  às  tragédias!

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