segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Pânico



No  calor  da  noite  o  relógio  anuncia  a  madrugada
E  me  vejo    perante  as  paredes  do  quarto,
Dentro  de  mim  um  torvelinho  me  deixa  farto,
Pois  na  solidão  meu  pensamento  parece  cavalgada...

Logo  uma  taquicardia  desregula  meu  metabolismo
E  os  calafrios  despontam  assanhando  meu  medo,
Diante  do  silêncio  absoluto  no  tarde  ainda  é  cedo,
A  imaginação  trabalha  lúgubre  em  meu  psiquismo.

Recolho-me  ao  leito  e  me  cubro  totalmente,
Contudo  o  receio  deixa  arrepiada  a  mente
E  o  sono  navega  entre  a  realidade  e  a  ilusão...

  fora,  em velocidade,  o  vento  silva  forte,
A  consciência,  em  pânico,  apela  que  um  passaporte
Da  noite  traga  o  dia  para  abrandar  meu  coração!



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