No  calor  da 
noite  o  relógio 
anuncia  a  madrugada
E  me  vejo 
só  perante  as 
paredes  do  quarto,
Dentro  de  mim 
um  torvelinho  me 
deixa  farto,
Pois  na  solidão 
meu  pensamento  parece 
cavalgada...
Logo  uma  taquicardia 
desregula  meu  metabolismo
E  os  calafrios 
despontam  assanhando  meu 
medo,
Diante  do  silêncio 
absoluto  no  tarde 
ainda  é  cedo,
A  imaginação  trabalha 
lúgubre  em  meu 
psiquismo.
Recolho-me  ao  leito 
e  me  cubro 
totalmente,
Contudo  o  receio 
deixa  arrepiada  a 
mente
E  o  sono 
navega  entre  a 
realidade  e  a 
ilusão...
Lá  fora,  em velocidade,  o 
vento  silva  forte,
A 
consciência,  em  pânico, 
apela  que  um 
passaporte
Da  noite  traga 
o  dia  para 
abrandar  meu  coração!
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