sábado, 22 de dezembro de 2012

Juízo do Amor



Eu  sou  o  amor,
Devaneio  recôndito  da  alma,
Sou  antídoto  que  acalma
E  que  faz  perecer  a  dor.

Eu  sou  sublimidade  e  magia,
Sou  fotografia  de sentimento  profundo...
Sou  alavanca  que  governa  o  mundo
E  dos  corações  sensíveis  uma  eterna  estrela-guia.

Eu  sou  o  amor,
Estou  em  erupção  constante...
Sou  o  vício  sagrado  dos  amantes
E  um  frenesi  alegórico  e  encantador.

Eu  sou  o  termômetro  das  madrugadas,
Sou  um  espelho  que  irradia  reflexos...
Eu  sou a  energia  que  sublima  o  sexo
E  o  canto  orvalhado  das  alvoradas.

Eu  sou  o  amor,
O  princípio  e o fim  da  vida  humana...
Sou  o  juízo  absoluto  que  se  proclama
E  a  palavra  Maior  do  Criador!


(  poema  publicado  em  meu  livro  SINFONIA  DE  AMOR, página 20, Publit Edições, Rio de Janeiro, 2010, 1ª. edição )

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