segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Feitiço de Porcelana



Ouço  a  voz  da  solidão...
Minha  saudade  flutua
Em  tua  aparência  nua
Onde  cultuo  meu  tesão...

Teu  corpo  fino  atordoa
Um  êxtase  que  é  amor,
Naufrago  em  teu  sabor
E  o  viço  não  fica  à  toa.

Volúpia  que  me  enfeitiça
Uma  nudez  nada  postiça
Num  corpo  de  porcelana...

Excitação  de  puro  desejo
De  ter-te  entre  os  beijos
Que  molham  minha  cama!


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