Prosa 
poética  erótica
Detive-me.
A  porta  estava 
meio  aberta.
Olhei  à  espreita: 
ninguém!
Tudo  estava  às 
escuras.
Um  pouco  constrangedor,
Havia  deixado  a 
porta  trancada...
Dei  um  passo 
à  frente.
Parei.
O  coração  parecia 
saltar  pela  boca.
Medo?  Talvez...
Curiosidade?  Um  pouco...
Suspense?  Sim!
O  que  estaria 
havendo?
Assalto?  roubo?
Não  sabia  ao certo.
Dúvidas... pensei:
Melhor  chamar  alguém,
Aquilo  era  estranho... 
muito  estranho...
Mas  no  instante 
em  que  decidi 
recuar
Senti  uma  respiração 
ofegante.
Vinha  de  dentro!
Quem  seria?  o 
que  estaria  fazendo 
ali?
Exatamente  aí  escutei 
um  sussurro:
Entre!
Não!  não  podia 
ser...
Não  escutei  nada. Impressão!
Novamente  a  voz,
Parecia  um  delírio...
Entre!  venha,  entre!
E,  tomado  de 
súbita  coragem,
Entrei.
Fiquei 
petrificado...  atônito!
Era  minha  vizinha,
Estava  nua  em 
pelo...
Segurava  um  copo 
de  uísque...
Seu  uísque  está 
na  bandeja.  Ela 
disse.
Mas... tentei 
falar...
Não  diga  nada. 
Apenas  dispa-se.  Ela 
aconselhou.
Não  houve  tempo. 
Rendi-me  aos  seus 
encantos.
Num  átimo  estava 
como  ela:  desnudo!
Rolamos  pelo  tapete.
Beijo  profundo...
Suas  unhas  afiadas 
feriam-me...
Sua  boca  passeava 
em  meu  corpo.
Estava  faminta.
Devolvi-lhe 
as  carícias.
Esqueci  o  uísque. 
Ali  havia  bebida 
melhor...
Tudo 
aconteceu  em  questão 
de  minutos...
Chegamos  ao  fim...  
exaustos!
Então  bebi  minha 
dose.
Esta  é  a 
melhor  resposta.  Falou 
ela.
Que  resposta?  Não 
perguntei  nada.  Disse-lhe 
eu.
Eu  sei!  retrucou  e 
prosseguiu.
A  resposta  para 
o  que  ocorre 
lá  em  casa.
Não  tenho  nada 
a  ver  com 
sua  casa.  Emendei.
Como  não?  ela 
questionava  e  continuou:
Lá  ocorre  o 
mesmo  que  acontece 
aqui.
Como  assim?  indaguei.
Sua  esposa  e 
meu  marido...  afirmou. 
Não!  gritei.  você 
está  enganada!  frisei.
Tire  suas  conclusões 
depois.  Tapeou...
Agora  venha  outra 
vez!  Tenho  sede 
de  você!  
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