segunda-feira, 18 de março de 2013

Flores da Ilusão



Punhado  de  flores,
Todas  colhidas  com  uma  mão,
É  que  as  flores  do  lado  de 
Estavam  na  contramão...
Tive  de  rodear  o  canteiro
E  cruzar  com  cuidado  a  pista,
Mas  no  término  do  caminhar
As   flores  pareciam  distante...
Uma  voz  dentro  de  mim  dizia:
Siga  em  frente,  não  desista...
E  eu  caminhava  que  caminhava,
As  flores  cada  vez  mais  longe
E  a  voz  dentro  de  mim  suplicava:
Insista!  Invista!  Você  conquista...
Percorria  quilômetros  e  quilômetros,
Porém,  nada!  Distância  enorme!
Mais  uma  vez  a  voz  rogava,  aflita:
Não  pare,  não  as  perca  de  vista...
Andei  que  andei...  A  exaustão  me  dominou...
  não  havia  mais  flores,  tudo  mudara  de  repente
E  foi  então  que  percebi... não  me  havia  saído  do  lugar!
Compreendi...  Fora  tudo  ilusão!
E  as  flores  que  colhera  antes?
Ah...  murcharam!

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