domingo, 24 de março de 2013

Redundâncias



No  orvalho  da  brisa  matinal  da  manhã
Os  ventos  açoitam  seus  açoites  sem  escrúpulos,
No  espaço    ferimentos  feridos  do  ar  puro
Que  sorriem  sorrisos  que  serão  lágrimas  do  amanhã.

Quando  entro  para  dentro  de  minha  solidão
Sinto  a  intensa   dor  que  dói  no  eu  de  mim,
Se  saio  para  fora    uma  saudade  sem  fim
Que  corrompe  a  corrupção  enlutada   do  meu  coração.

Descendo  para  baixo  vejo  na  areia  escura  do  mangue
Líquido  coagulado  de  uma  hemorragia  de  sangue
Que  na  corrente  da  correnteza  é  beleza  em  abundância...

Com  a  frescura  noturna  da  noite  adormeço  um  sono
Que  sobe  para  cima  onde  os  sonhos  que  somos
São  incertezas  incertas  que  se  repetem  em  redundâncias!

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