Às vezes o
homem é obsessor
de si mesmo...
É o pensamento
que arquiteta e
cria fantasias
Que pululam na
consciência e que
assediam
As vanguardas oníricas
nos mares do calabouço
humano...
Medo e destemor
se fundem numa
linha paradoxal
Em que euforia
e timidez retratam do
bem preceitos do mal...
O raciocínio vê
fantasmas onde só
existem flores
E
diagnosticam trevas nas
mais simples percepções
da vida,
Demônios
nascem e crescem
da imaginação pré-concebida
E governam a
estrutura orgânica produzindo
escárnio e dissabores...
O ócio traz
perturbações daninhas ao
campus da mente...
Manter a reflexão
em exercício é
antídoto contra esse
verme
Que ataca pela
tubulação do sedentarismo
e impede
Ideais
evolutivos e salutares
de combaterem o
tédio
Que se apropria
nas ondas cerebrais
dos objetivos sérios!