domingo, 16 de junho de 2013

Residência além fronteiras


A vida não me serve,
Prescindo dela...
Vagueio o metafísico
Pela mente psíquica
E no sonho
Sou sobrenatural...

Sou mero ortodoxo
De um mundo velhaco
Que respira sistemas
Consumidos pela rotina...
Flutuo então no espaço
E faço morada no astral...

A vida me repele,
Dela sou repelente...
Estou além das nuvens,
Meu pensamento é atmosfera,
Coirtejo todas as estrelas,
Sou gravitação universal...

Devaneio assim a existência
Sem raciocínio bilateral,
Sem memória, sem saudades...
Não aspiro hipocrisia, sou ermitão
Do ar rarefeito e na imensidão
Durmo sem sonhar com o mal...

O mundo é o que aí está,
Em cada cabeça uma sentença,
Em cada estrada uma desavença...
Assim, parto... crio asas,
Sou dono de mim, da minha casa...
Para quem fica... adeus infinitesimal!

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