Alopatias Metamórficas
Às margens do rio chorei meus desafetos,
Singrei no pensamento uma dor intensa
Pelas dores do mundo que são negras ofensas
Que mancham e tolhem as aspirações do intelecto.
Nas águas barrentas vislumbro mazelas e estrume,
Produto das alopatias que infectam regimes homeopatas
E fazem das tundras sociais gases que se despacham
Pelas canaletas que absorvem atitudes que se confundem.
Minhas lágrimas são o lamento dos torvelinhos que engolem
Silhuetas que pulam dos cadafalsos para dançarem o pagode
No mexe e remexe dos viços comportamentais da dor...
Correntezas adúlteras fitam os sorrisos cálidos
Que pouco a pouco enegrecem palpites ainda pálidos
Sem a essência sedutora que torna virtual o amor!
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