Para tudo ele esperneia e grita,
Gargalha sinistro, põe a boca no trombone,
Joga-se contra a parede, chora ao telefone e
Ainda quebra vidraças e lâmpadas atirando britas...
Menino deveras desmiolado, deveras sapeca...
Zangado, morde outros, dá violentos pontapés,
Puxa cabelos, empurra, rasga roupas e bonés
E teima: quer ir ao colégio apenas de cueca...
Sem chances: educação em baixa, nota zero...
Mas dia há que vem a lição, bate-se o martelo
E o ensinamento transforma o temperamento traquinas...
Numas dessas crises o momento eclodiu de repente,
Colegas prenderam-no e arrancaram-lhe as vestes somente
E o expuseram nuzinho perante a ironia das meninas!
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