Eu e o
amor: dois personagens
distintos,
Ambulantes
que percorremos as
estradas dos vícios
E somos levados
às ribanceiras e
a cruéis precipícios
Solfejando a solidariedade
como menestréis peregrinos.
O mundo e
o amor: dois
planos que estão desiguais
Numa plataforma de
batalhas que caracterizam
terror...
Sonhos,
anseios, ilusões... moribundos
quase sem cor
Ainda
respiram graças à
esperança no cântico
dos jograis.
O escárnio
que se
vê é imundície
de pseudo profetas,
Mas a ventura
apenas cochila como
átomos de alerta
Atenta à depredação
de uma pólvora
carcomida e velha...
No devaneio derradeiro
a canção inunda
o cenário
E uma multidão
de vozes dilui
o estigma refratário
Para que não sejamos ópio
que se desintegra!
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