domingo, 30 de junho de 2013

Volúpia de Ambições


Eu  e  o  amor:  dois  personagens  distintos,
Ambulantes  que  percorremos  as  estradas  dos  vícios
E  somos  levados  às  ribanceiras  e  a  cruéis  precipícios
Solfejando  a  solidariedade  como  menestréis  peregrinos.

O  mundo  e  o  amor:  dois  planos  que  estão  desiguais
Numa  plataforma  de  batalhas  que  caracterizam  terror...
Sonhos,  anseios,  ilusões...  moribundos  quase  sem  cor
Ainda  respiram  graças  à  esperança  no  cântico  dos  jograis.

O  escárnio que  se  vê  é  imundície  de  pseudo  profetas,
Mas  a  ventura  apenas  cochila  como  átomos  de  alerta
Atenta  à  depredação  de  uma  pólvora  carcomida  e  velha...

No  devaneio  derradeiro  a  canção  inunda  o  cenário
E  uma  multidão  de  vozes  dilui  o  estigma  refratário

Para  que  não  sejamos  ópio  que  se  desintegra!

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