Personagens 
inescrupulosos  e  avarentos
Que  afogam  todo  e  qualquer 
sentimento
No  lamaçal  das 
ostras  apodrecidas  e 
do  nada.
Estorvam-se 
inocentes  que  são 
periferia
Das  sobras  abandonadas 
no  pátio  do 
relento,
Em  suas  vestes 
o  dogma  do 
real  sofrimento
E  em  seus 
olhos  o  pranto 
albergue  da  melancolia.
Saciar-se  das  diferenças 
e  enredar  a 
justiça
É  fecundar  o 
clone  que  combate 
a  vida  postiça
E  implantar  o 
sêmen  que  promove 
igualdade...
Quando  as  vagas 
se  agitam  tudo 
se  renova,
O  que  é 
velho  se  sepulta 
em  profundas  covas
E  no  anseio 
da  esperança  sufoca-se 
a  saudade!
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