Em torno de
nós há muitos
Judas
De cujos ouvidos
perdemos a intimidade,
Línguas
falastronas de duvidosa
identidade
E de caráter
agnóstico em suas
condutas.
Evitem-se
torneios que exponham
segredos,
Na
conveniência o chá
predominante é de
reserva,
Quando se exaltam
os dentes o
pessoal se quebra
E vem à
tona em coletividade
os desejos.
Tempera-se a traição
com requintes de
hipocrisia,
Duas faces num
mesmo retrato de
covardia
Que trazem à
leilão o que
não deve ser
público...
Degraus imensos bocas
usurpadoras terão de
colorir,
Pois não se
dá o direito
do que é
alheio se exprimir
Senão as mensagens
evangélicas que se
ouvem nos púlpitos!
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