sábado, 8 de junho de 2013

Sem sonbras...



Cai  o  véu  da  noite  sobre  a  cidade,
Temperam-se  de  medo  gargalhadas  sinistras
E  no  cume  da mente  o  pensamento  alista
Reflexões  que  são  reminiscências  da  mocidade.

A  energia  faz  titubear  a  lâmpada  no  bocal
Que  treme  e  pisca  perante  o  olhar  receoso  e  atento,
O  fluxo  sanguíneo  é  um  instante  de  tormento
Enquanto  frêmitos  são  apelos  da  estrutura  emocional.

A  luz  de  tanto  balançar-se  finalmente  se  apaga
E  no  tremor  da  escuridão  oscila  intensa  carga
Em  que  a  memória  se  deita  de  sono  no  vazio...

Pânico  sem  penumbra  fotografa  deserto  inóspito
Onde  recordações  e  lembranças  despencam  num  depósito
Em  que  o  esquecimento  é  vitima  de  hediondo  calafrio!

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