Cai o véu
da noite sobre
a cidade,
Temperam-se
de medo gargalhadas
sinistras
E no cume
da mente o pensamento
alista
Reflexões que são
reminiscências da mocidade.
A energia faz
titubear a lâmpada
no bocal
Que treme e
pisca perante o
olhar receoso e
atento,
O fluxo sanguíneo
é um instante
de tormento
Enquanto
frêmitos são apelos
da estrutura emocional.
A luz de
tanto balançar-se finalmente
se apaga
E no tremor
da escuridão oscila
intensa carga
Em que a memória se
deita de sono
no vazio...
Pânico sem penumbra
fotografa deserto inóspito
Onde
recordações e lembranças
despencam num depósito
Em que o
esquecimento é vitima
de hediondo calafrio!
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