domingo, 30 de junho de 2013

Povo Engenheiro


Meus  dedos  estão  engelhados,
Minha  boca  não  é  omissa,
Silêncio  deixou  de  ser  preguiça,
Vexame  mesmo  é  ser  deputado.

Cofres  públicos  cheios  de  digitais,
Mãos  atrevidas  que  cavam  o  peculato
Desnudam  a  honra  com  o  caráter  safado
E  enojam  a  memória  de  patriotas  ancestrais.

Decepções  acumuladas  ao  longo  do  tempo
Dissipam  paciências  que  têm  sentimento
E  transbordam  revolta  numa  overdose  de  indignação...

Gritos  e  cartazes  ecoam  SOS  de  mudanças,
O  social  soterra  mazelas  e  podres  lembranças
E  o  povo  trabalha  na  engenharia  de  uma  nova  nação!


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe o seu comentário.