Meus dedos estão
engelhados,
Minha boca não
é omissa,
Silêncio
deixou de ser
preguiça,
Vexame mesmo é
ser deputado.
Cofres
públicos cheios de
digitais,
Mãos
atrevidas que cavam
o peculato
Desnudam a honra
com o caráter
safado
E enojam a
memória de patriotas
ancestrais.
Decepções
acumuladas ao longo
do tempo
Dissipam
paciências que têm
sentimento
E transbordam revolta
numa overdose de
indignação...
Gritos e cartazes
ecoam SOS de
mudanças,
O social soterra
mazelas e podres
lembranças
E o povo
trabalha na engenharia
de uma nova
nação!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário.