Somos o que somos...
 Somos  vítimas,
 Somos  réus
 Da  bagunça  social
 Que  nos  enreda...
 Somos  co-autores
 Das  injustiças,
 Da  violência,
 Das  fraudes...
 Somos  co-produtores
 Da  indecência,
 Do  desrespeito,
 Da  falta  de  solidariedade...
 Somos  co-responsáveis
 Pelas  catástrofes,
 Pela  miséria,
 Pela  fome...
 Recebemos  o  que  plantamos
 Porque  nos  deixamos
 Enganar  pelas  vigarices
 Do  mundo...
 Compactuamos  com  a  mentira,
 Com  a  imoralidade
 Ao  colocarmos canalhas  no  poder
 E  aplaudimos  suas  patifarias...
 Sim,  somos  os  únicos
 Culpados  por  toda  a  desgraça
 Pelo  simples  fato  de
 Não  fazermos  valer  
 Precioso  instrumento
 Que  temos  em  mãos:
 O  voto!
 Vota-se  por  caras  bonitas,
 Vota-se  por  indiferença,
 Vota-se  em  falsos  profetas...
 Há  quem  troque  o  voto
 Por  um  favor,
 Por  um  quilo  de  feijão...
 Isto  é  crime  de  consciência,
 É  irresponsabilidade,
 É  covardia,
 É  desumano...
 Por  esta  razão
 Somos  o  que  somos:
 Nada!
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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