quinta-feira, 26 de maio de 2016

REFLEXIVO

Quando o olhar é sereno
E se reveste da carícia ocular,
O tom torna-se suave, terno!
Brilham os olhos e ardem desejos
Nessa meiguice ótica!

A carne é depósito de ternura
E as sensações são tão puras
Perante um astral emotivo!
Há uma intensidade de ardor
E a volúpia contém veludo!

Idílio que se afoga na alegria
Diante do fausto enleio sentimental!
A intimidade é dominadora,
Lasciva e vestida de seda
Qual ritmo da melodia lenta!

Agitam-se os torneios do espaço,
O afago é dourado e o abraço
É uma primavera de comunhão!

Doce é o manjar, fartura de beijos!
A entrega repousa no intento
E uma paz sazonal governa o ambiente
Trazendo à tona uma ânsia de sensualidade
Hipinotizada pela maciez da sensibilidade!

Nada é extremo. Tudo é vapor
Que se espalha em conduta de festa
Profetizando o trovejar do orgasmo
Tão esperado e nutrido pelo cenho aromatizado...
É a rebeldia dum sentimento chamado amor!


DE  Ivan de Oliveira Melo

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