terça-feira, 10 de maio de 2016

ROMANTISMO

Vivo a catar das flores, as pétalas
E junto-as num jarro de minh’alma,
Do romantismo coleciono pérolas
Que o sentimento moderno espalma.

As setas nos corações andam tortas
E o amor chora nas horas dos dias...
Ternura... raridade que se comporta
Dentre tempestades frias e arredias...

Oh! mundo de sobrevivência titânica
Apesar da rudeza do carinho bastardo,
A seara da Terra é de capa romântica
E se deve dissipar as ervas deste fardo!

Urge que se alevante do infinito o amor
Para que se destrua o que for de isopor!


DE  Ivan de Oliveira Melo


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