segunda-feira, 9 de maio de 2016

SILÊNCIO PSÍQUICO

Tumulto na noite sem estrelas,
Tremenda algazarra e delírios
Que vociferavam além-limites
De uma madrugada sem rumo...

No remelexo da confusão aflita,
Ouvidos escutavam sons diáfanos
Que transmutavam as ideias rudes
De uma zoada acintosa e rebelde.

Vaticinou-se o barulho sem brilho
Perante as onomatopeias ululantes
Que imitam os rugidos da natureza...

Segredos despencaram sobre areias
E o silêncio voltou a gritar solitário
Dentro da noite sonolenta e psíquica!


DE Ivan de Oliveira Melo

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