A lua é o alfaiate
das noites sentimentais…
O sol, a linha que
costura os adereços
Das vestes que
cobrem a nudez das horas
E os dias, máquinas
que dão relevo às fantasias
Que embelezam de
formosura todo o tempo
Donde se produzem os
mais belos sentimentos.
A chuva é o néctar
que sacia das estrelas
O ensejo de ser a
noite dos talentosos esponsais
Em que as melodias
são vitrines da sofreguidão
Que perambula pelas
madrugadas dos amantes.
As nuvens são as
paredes de um silêncio
Que brota raízes
nas alamedas dum cimento
Para a edificação
das mais nobres e sutis afeições
Dos pares
enfeitiçados pelas alegorias do amor
Que traçam a
virtude do ser e do não ser gente!
DE Ivan de Oliveira
Melo
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