Talvez eu seja o
norte dum equador subalterno
Que traça suas
linhas meio finitas do atlas
Onde todos os
sentimentos pareçam os cardeais
De todos os pontos
equidistantes da realidade.
É possível que
seja eu apenas um sul desorientado,
Sem os meridianos
adjacentes de uma loucura frenética,
Porém coadjuvante
dos anseios secretos dum mundo
Donde se buscam
rédeas da sobrevivência de leste a oeste.
Quiça esteja eu
pululando pelas veredas onde os albergues
Possam hospedar as
consciências que maturam a priori
Sobre os latifúndios
mentais das sociedades não higienizadas…
Porventura posso eu
me enquadrar nos sítios das mentes?
Não! Há dentro de
nós chácaras onde o mato não é cuidado
E, assim, venenos de
cobras e escorpiões dizimam as ideias!
DE Ivan de Oliveira
Melo
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