sexta-feira, 31 de maio de 2013

Naipes da Ventura




Nas  cartas  jogo  meu  destino
E  quatro  companheiros  varrem  as  estradas,
São  naipes  de  índoles  sazonadas
Que  me  livrarão  do  muro  de  arrimo.

Na  batalha  pela  sobrevivência  uso  as  espadas
E  afasto  de mim  redemoinhos  de  fofocas,
Abro  meu  coração  para  o  amor  das  copas
E  o  fogo  das  paixões  queima  mazelas  enfeitiçadas.

No  mundo  gigantesco  tenho  de  lutar  contra  os  maus
E  meus  inimigos  atiro-os  numa  floresta  de  paus
Para  que  sejam   incinerados  pelas  labaredas  do  perdão...

Quando  amainar  a  tempestade,  o  tempo  será  outro,
Então  convidarei  a  turba  para  receber  um  quinhão  de  ouro,
Pois,  aprendi  que  na  vida  tem  de  haver  divisão!

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