O  mar  estava 
calmo  e  seco,
Descortinava-se 
extensa  passarela  de 
areia,
Sob  o  sol 
a  pino  não 
havia  uma  só 
veia,
Apenas  eu  e 
minha  musa  em  seu
 tom 
galego.
Caminhávamos 
de  mãos  dadas 
naquele  deserto
E  vez  por outra 
tombávamos  sobre  as 
espumas,
Um  calor  sufocante 
que  vinha  das 
dunas
Inspirava-nos 
o  mergulho  sob 
o  céu  aberto.
Vagas 
silenciosas  bailavam  em 
harmonia
E  na  água 
salgada  trocávamos  longo 
beijo,
Arrepios 
expuseram  em  nós 
um  ardente  desejo
E  nos  levou 
a  desnudar-nos  em  sincronia.
Nus  perante  uma 
natureza  convidativa,
As  emoções  trouxeram 
a  nós  instantes 
de  sexo,
Sensações 
afrodisíacas  fotografavam  o 
amplexo
Que  nos  fez 
viajar  numa  essência 
nutritiva...
Exaustos 
diante  de  uma 
aliteração  de  prazer,
Vestimo-nos  e  abandonamos 
aquele  ambiente,
Em  nosso  olhar 
a  certeza  de 
que  o  viço 
quente
Breve  nos  traria 
o  divino  mandato 
do  conceber!
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