quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Sob o sol da liberdade...



Meu  penhor  é  sacratíssima  liberdade
Que  às  margens  das  águas  do  mundo
Sonha  velejar  pelo  ponto  mais  profundo
À  procura  do  que  se  chama  felicidade...

Concretizar  esse  objetivo  é  excelso  jargão
Que  dorme  reluzente  dentre  devaneios  tristes,
Nos  mares    respostas  para  tudo  o  que  existe
Até  nas  vagas  que  se  chocam  contra  o  coração.

O  amor  é  o  cume  que  o  horizonte  oferece,
Navego  nesse  sonho  com  os  olhos  marejados  em  prece
A  fim  de  tocar  esse  brilho  que  é  sentimento  sublime...

Não  me  mergulho  alhures  na  correnteza  barrenta,
É  nesse  sono  cristalino  que  meu  eu  enfrenta
Os  torvelinhos  sarcásticos  que  o  sol  da  vida  imprime!

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