Chove deveras em
minha horta,
Adubo
feminino faz germinar a
semente,
Por isso sou
gavião faminto, homem
impertinente
Que devido ao
rabo de saia
não tem vida
amorfa.
Edifiquei um harém
e nele pus
beldades perfeitas,
De todos os
matizes tenho sempre
um exemplar,
Levo-as na boleia
do meu destino
a todo lugar
E pincelo-as com
o amor de
minha receita.
São elas as
fecundantes de minha
religião,
Doutrinadoras
implacáveis do meu
coração
E só um
dogma tornou-se ladainha: felicidade...
Meu solo é
fértil e vai
frutificar por muitos
anos,
Em cada semente
são elaborados diversos
planos
Para que o
viver seja transportado
para a eternidade!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário.