Madrugada. O galo
canta.
Corpos dormem ao
relento,
Corpos dormem em
conforto,
Corpos
trabalham no intento
De custear o
pão de cada
dia...
Amanhece em silêncio...
O orvalho é
a lágrima do
despertar,
Logo o burburinho
vai enfeitar
O corre-corre nas
conduções
E crianças ainda
sonolentas
Bocejam com os
corações vazios...
Com as mochilas
penduradas às costas
Partem para cumprirem
o desafio
De todas as
manhãs...
A cidade ferve...
Trânsito engarrafado,
Indivíduos
caminham apressados
Para a labuta
que os sustenta
E os ponteiros
dos relógios voam...
Do horizonte vem
o brilho do sol
Que bronzeia faces
de todas as
cores
E traz no
calor intensos odores
Dos que suam
no vaivém...
Com o eclipsar
da tarde
Desponta o rútilo
farol
E a noite
agitada acalenta
O retorno dos
homens aos lares
Para o diálogo
em família,
Para
concretizarem a partilha
Das
ocorrências do dia
findo...
A madrugada novamente
se avizinha
E o sono
chega capenga
Trazendo
sonhos promissores
Para o viver de uma
nova alvorada...
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