As palavras bóiam
nos rios de
minha vida,
Meus anzóis as fisgam
para eu descrever
As tessituras emotivas
que assanham meu
prazer
E que fazem
de minhas sensações
caricaturas definitivas.
Vez por outra
uma consoante escorrega
na plataforma,
Mas há sempre
uma vogal que
lhe dá seguro
apoio,
São nesses instantes
que devo separar
o trigo do
joio
A fim de
que minha mensagem
seja aquilo que
informa.
Não preciso embarcar
nas tensões do
sentido semântico,
Em linguagem figurada
ou não meus
versos são cânticos
Que levam os
vocábulos a traduzirem
estados d’alma...
Assim na plácida
correnteza as águas
do pensamento
Correm livres para
desbotarem em meu
sentimento
A pororoca dos
extremos onde os
paliativos deságuam!
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