sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Ingratidão



A  ambição  é  grande  blasfêmia,
É  querer-se  usurpar  o  poder  divino,
Aprendi  na  escola  desde  menino
Que  a  passagem  pelo  mundo  é  efêmera!

Nada  do  que    na  terra  nos  pertence,
Somos  herdeiros  tão  somente  para  administrar,
Mas  o  homem  se  diz  até  dono  do  mar
Quando  nada  está  escrito  na  literatura  forense...

Do  chão  que  vivemos  prestaremos  contas
E  será  cobrado  ceitil  por  ceitil  da  afronta
Que  se  houve  nesta  apropriação  indébita...

A  natureza    está  doente  e  depauperada
Pelo  mau  usufruto  da  mão  enferma  e  malvada
Que  recebe  amor  e  retribui  atitudes  intrépidas!

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