sábado, 26 de janeiro de 2013

Saudoso Sentimentalismo



Depravo  a  consciência  maldita
Que  alicia  o  despertar  da  aurora,
Na  sedutora  paisagem  de  outrora
O  sonho  declarava  paixão  à  vida.

Incinero  carbonos  falsos  de  ficção
Que  assediam  no  ocaso  o  anoitecer,
No  silêncio  das  esteiras  do  prazer
Devaneios  proclamavam  amor  ao  coração.

Mensagens  puras  faziam  corte  ao  arrebol
Num  cerrado  onde  brilhava  a  luz  do  sol
Sem  os  poluentes  predadores  da  natureza...

Dia  e  noite  se  beijavam  sob  o  banho  da  lua
Num  frescura  atmosférica  que  não  se  perpetua
E  apenas  rastros  sobram  da  incomensurável  beleza!

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