Não vou
te beijar as mãos...
Vou
sim, oscular teus pés,
Dar-te
estranhos cafunés
E
embriagar-me em teu suor,
Sentir-te
Afrodite em dó maior,
Em teu
perfume cair, desfalecer...
Não há
inhaca em pés de princesa,
Há
aroma de rosas e flor de lis,
Há o
cheiro que inebria colibris
E uma
volúpia ardente e obesa...
Na tez
dos teus pés fincarei amor,
Debutarei
cócegas em teus artelhos,
Lábios
que serão amantes e fedelhos
Deixarão
no frenesi dos teus dedos
Arrepios
que serão tesão, puro ardor!
DE Ivan
de Oliveira Melo
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