A insatisfação
é um atropelo às mentes febris
Que ousam plastificar
alegorias à luz da razão...
A realidade
plasma-se no “ser” e no “não ser”,
E tem raízes
que se infiltram no supranormal...
É fundamental
isolar-se o ótico do que é ilusão,
O imaginário
não deve tecer quadrantes irreais
E tomá-los como
concretos perante o fantástico,
A adrenalina
não solve transparências do sonho...
Verdade que o pensamento
intensifica o abstrato,
Molda-o
conforme as exigências de quem o forma,
Entretanto extravagâncias
podem levar à loucura
A mente que se
desequilibra e se envolve no vazio.
Há um deserto
sem sol nas gravuras da consciência,
A atmosfera é
gélida e o paladar no ar é insalubre,
As vertentes de
água afogam os recônditos desejos
Que buscam
produzir adereços vinculados à verdade.
Tudo é
passarela por onde o artista caminha sóbrio,
Todavia uma
intranquilidade pode atestar o insano
E provocar
sequelas que deixem cicatrizes em brasa
A fim de que a
inconsciência seja o antídoto da cura!
DE Ivan de Oliveira Melo
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