Sob intensa queda d’água
O vozerio das aves é grito,
Meu silêncio é um distrito
De calmaria que enxágua
O painel incolor das turbas
Que se molham no igarapé,
Que reflete da lua o abaité
Onde estão lágrimas turvas
Do peixe que chora os lixos
Atirados na limpidez do rio
Já doente devido ao bravio
Retrato dos homens mixos
Que conspiram na rabugice
O que pranteiam na velhice!
DE Ivan de
Oliveira Melo
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