sábado, 26 de dezembro de 2015

ESTRANHO VIZINHO

                                            ESTRANHO VIZINHO

                                                       -CONTO-


                                                                I



          A rua era sem saída. Não havia calçamento e em seus espaços grandes poças de água a inundavam, quase sem condições para que  os transeuntes pudessem caminhar livremente. Foi  nesse  cenário que  Regina  Abrantes, uma jovem de 18 anos, chegava   em casa. Eram 3 horas da manhã. Estava só. Ela aproveitara uma carona.    Calmamente
retirou as chaves do bolso da calça a abriu a porta principal. Fechou-a  com     cuidado e
se dirigiu às escadas, longas escadas até o segundo   pavimento,    onde habitava com os
pais. A passos lentos foi vencendo os degraus e,   quando adentrara em seu último lance,
repentinamente as luzes se apagaram. Faltara energia... Regina estacou, olhou para todos os lados e tremeu, de medo. Suava frio. Havia em si intenso medo   de   escuridão.
Buscou apressar-se, todavia estranha voz invadiu o espaço onde se encontrava. Tal fato a fez arrepiar-se... Quem seria?
- Não tenha medo – disse bonita e pausada voz – não vou fazer-lhe mal algum. Sei que treme, porém já que estou aqui, posso muito bem ajudá-la.
- Quem é você? Não o conheço! – Respondeu Regina.
- Permita apresentar-me. Meu nome é Sandro. Sou o novo morador do apartamento 22, vizinho ao seu. A mudança chegou agora à noite e ainda estamos em arrumação. Resolvi descer para refrescar-me já que o calor está forte e foi neste ínterim que as luzes se apagaram. Sorte sua, pois aqui estou para acompanhá-la até sua porta. Qual sua graça?
- Meu nome é Regina Abrantes. Prazer conhecê-lo, Sandro.
- A satisfação é totalmente minha, Regina. Levo-a até sua porta...
          Regina deu-lhe a mão e se deixou conduzir. Vagarosamente subiram. Finalmente estavam à porta de Regina. Neste mesmo momento as luzes voltaram a clarear o recinto. Regina ficou pasma. Olhou fixamente para seu acompanhante, era belíssimo. Profundos olhos azuis e uma longa cabeleira loira, pele muito alva, dentes perfeitos e da mesma altura que a sua.
- Nossa! – deixou, sem perceber, escapar esta interjeição.
- O que há? – Interrogou-lhe Sandro.
- Ah... Nada! – Disse Regina.
- Perdoe-me, mas alguma coisa houve, do contrário não teria prolatado tamanha interjeição. – Colocou Sandro.
- Está bem, direi. Estou impressionada com sua beleza... É profundamente belo! – Confessou.
- Obrigado! – Agradeceu Sandro, sentindo-se lisonjeado com o elogio de Regina. – Você igualmente é bastante linda. Quantas primaveras tem?
Meio embaraçada estava, no entanto respondeu, sem mentir.
- 18 anos recém completados.
- Uau! Que coincidência! Também faz poucos dias que cheguei aos 18 anos... – Sandro afirmou. Amigos? – Sandro ofereceu-lhe a mão.
- Sim. Amigos!
          Como era muito tarde, logo Regina apercebeu-se da hora e se despediu.
- Tenho de entrar, é tarde. Voltaremos a nos encontrar. Boa noite, Sandro.
- Com certeza. Boa noite, Regina. Tenha bons sonhos...
- Obrigada!
          Regina Abrantes abriu a porta. Rapidamente entrou e trancou-a. De imediato dirigiu-se aos seus aposentos. Estava encantada com a beleza de Sandro. Nunca vira em sua vida rapaz tão bonito, tão perfeito. Trocou suas vestes e caiu na cama, entretanto não conseguiu dormir. Seus pensamentos voavam e a imagem do rapaz não saía de sua mente. Estava o dia clareando quando, finalmente, o sono a dominou. Contudo foi um sono agitado, a fotografia de Sandro flutuando na inconsciência...


                                                                   II



          Pela manhã o ar fresco dominava a paisagem. Já não chovia e gostosa brisa penetrou nos aposentos de Regina, pois deixara aberta a janela, que era gradeada. Não se levantou no mesmo instante. Abriu os olhos e curtiu o majestoso dia que vislumbrava de sua confortável cama. Logo seu pensar trouxe, outra vez, a lindíssima imagem de Sandro. Pensava que pensava e uma dúvida assaltou-a. Começou a mastigar com prudência aquele encontro imprevisto. Em sua mente a dúvida: “Como sabia Sandro do apartamento em que residia se nunca o havia visto antes?”  Por mais que tentasse desvendar, era um terrível enigma e teria de perguntar-lhe posteriormente. Após longos minutos a tricotar o pensamento, levantou-se e se cuidou. Agora estava à mesa a fazer o desjejum ao lado do único irmão, Sílvio Abrantes.
- Bom dia, irmãzinha querida!
- Bom dia, Sílvio.
- E aí, foi boa a festa? – Sílvio quis saber.
- Maravilhosa! Sílvio, diga-me uma coisa: você, que ficou em casa, viu quando a mudança do apartamento vizinho que estava desocupado chegou?
- Sim, vi. Era meia-noite quando ocuparam o apartamento vazio. Na verdade, quando ele ocupou o apartamento...
- Ele quem? – Indagou Regina.
- Um rapaz bem apessoado e elegante. Inclusive perguntou-me se eu poderia ajudar em carregar os poucos móveis que tem. – Sílvio retrucou.
- E você o ajudou?
- Sim, eram poucas peças e não eram pesadas.
- O rapaz não lhe disse o nome dele?
- Claro! Chama-se Sandro. Ficamos amigos! Por que estas perguntas?
          Regina, que nada escondia do irmão, tudo lhe relatou, em detalhes.
- Muito cavalheirismo! Ainda bem que ele estava por perto, assim você pôde chegar bem em casa. – Afirmou Sandro.
- Também ficamos amigos. Coincidentemente, Sandro é da mesma idade que a minha e mais novo um ano que você.
- Verdade. Só achei estranho o fato de ele morar sozinho. Fiz-lhe algumas perguntas, porém ele fugiu pela tangente, enrolou e nada me respondeu.
- Realmente, é bastante esquisito. Ah!!! Mas que ele bonito bem que é... aliás, é lindo!
- Percebo que ficou interessada nele... Olha lá, não se esqueça de que possui um irmão ciumento...
          Alguns dias se passaram. Regina não encontrara mais com o vizinho. Estava “louca” para vê-lo outra vez e procurar saber mais dele, todavia o fadado encontro não acontecia. Quem o viu, novamente, foi exatamente Sílvio. Eram 10 horas da noite. Sílvio gostava de jogar bola na praça com os amigos. Depois iria para casa, tomaria um banho, comeria qualquer coisa e mergulharia na cama. Havia terminado de jogar e caminhava em direção ao seu lar. Foi na calçada, bem em frente ao prédio que o notou. Sandro estava de bermuda, camiseta de alça e chinelos. Ao percebê-lo, Sílvio o cumprimentou.
- Olá, Sandro. Boa noite!
- Õpa! Boa noite! Donde vem tão suado? – Sandro perguntou-lhe.
- Estou a retornar do meu costumeiro jogo noturno. Gosto de bater uma bolinha com os amigos ali na praça. Faço isso com certa frequência. Você não gosta de futebol?
- Eu não sei jogar, não obstante admiro quem joga. Como você está?
- Bem... Ainda estou em gozo de férias da faculdade. Quando do retorno às aulas, certamente pararei com esta folga. E você não estuda? – Sílvio questionou.
- Sim, durante o dia, numa cidade próxima daqui. Passo o dia inteiro em aulas, só volto para casa à noite.
- E não está em férias?
- Não! Estou a fazer um curso na própria faculdade, trata-se de um curso de extensão curricular.
- Que curso você faz?
- Farmácia. E você?
- Estamos na mesma área, só que em cursos diferentes. Eu estudo Biologia.
- Ah, legal. Você é irmão de Regina, não é?
- Sou.
- Com todo respeito, muito bonita sua irmã... Gostei muito dela... – Afiançou Sandro. Onde está ela agora?
- Com certeza em casa das amigas, acho até que hoje não vem dormir em casa. Bom, como está vendo, estou muito suado e vou subir para tomar um banho...
- Vou subir também... Posso acompanhá-lo?
- Lógico, afinal moramos no mesmo pavimento.
          Lentamente subiram dialogando e sorrindo. Ao aportarem na porta do apartamento de Sílvio, Sandro convidou-lhe.
- Não fique constrangido, mas venha tomar banho em minha casa. Depois nos serviremos de um gostoso vinho e nos fartaremos com uma deliciosa pizza de atum. Gosta?
          Embora estivesse considerando muito estranho o convite de Sandro, a proposta para uma pizza de atum o deixou atordoado... era sua pizza favorita...
- Você venceu. Irei.
          Sandro abriu a porta e eles entraram. Levou-o até sua alcova e lhe deu toalha, sabonete, xampu e roupas íntimas limpas e cheirosas.
- Fique à vontade, Sílvio. Enquanto você toma seu banho, vou preparar a mesa para nos servirmos. – Sandro prometeu.
- Obrigado!
          Sílvio entrou no banheiro e fechou a porta. Tomou um gostoso e demorado banho. Posteriormente saiu apenas de cuecas. Sandro estava à sua espera.
- Venha à mesa. Como lhe disse antes, não fique constrangido. Aqui só há nós dois mesmo.
          Sandro ofertou-lhe vinho do Porto e também se serviu. Ambos se fartaram de beber. Quando chegou a hora da pizza, Sílvio já estava meio sonolento, devido à quantidade de vinho que ingerira.
- Estou meio tonto, Sandro. Não quero beber mais, prefiro agora a pizza. Vamos nela?
- Escute: só mais algumas doses e logo estaremos na pizza que prometi.
          Assim foi feito. Sílvio bebeu mais algumas doses do apreciado vinho. Já não estava só tonto, estava embriagado. Seu raciocínio um pouco confuso, porém com alguns poucos reflexos.
- E a pizza? Não vai me servir a pizza, Sandro?
          Sandro tirou a camisa e deixou à mostra seu belo tórax.
- Sim, aqui está. Gosta do cheiro?
- Uma delícia! – Respondeu Sílvio. Posso comer à vontade, quer dizer, bastante?
- Claro, farte-se.
          Sílvio estava quase fora de si, mesmo assim não desperdiçou um de seus pratos prediletos. Comeu que comeu e nem percebeu que Sandro também só estava de cuecas ao seu lado, acariciando seus cabelos e beijando seu pescoço...
- Puxa! – disse Sílvio – Você está com os olhos tão vermelhos? Por quê?  Ah, como você é carinhoso...
          Sandro não se conteve. Este era o instante esperado. Sedento por sangue, fez penetrar dois afiadíssimos dentes no pescoço de Sílvio e sugou-lhe grande quantidade do líquido vermelho, até saciar-se plenamente.
- Agora você é meu, Sílvio. E através de você, vou chegar até Regina. Preciso dos dois ao meu lado. Para sempre viveremos juntos em verdadeira comunhão de amizade e de sentimentos. Você estará totalmente sob o meu controle, fará tudo o que eu ordenar,  para o seu bem.
- Sim, Sandro, eu o obedecerei cegamente, cegamente...
          Sílvio adormeceu profundamente. Sandro estava, agora, revigorado. Colocou Sílvio nos braços e o postou em larga cama, num quarto junto ao seu. Foi necessário conquistar o amigo a fim de que tivesse mais facilidade para chegar até Regina, a mulher que mexera intensamente com seus sentimentos. Estava apaixonado pela moça e faria dela sua eterna companheira e vassala.


                                                                  III


          Manhã seguinte. Sílvio despertara às 9 horas. Procurou por Sandro e não o encontrou. Apenas divisou um bilhete que estava debaixo do jarro sobre a mesa. “Sei que despertará bem, ainda não se transformou por completo, porém já sabe o que sou e o que você também será. Mantenha absoluto segredo sobre o que descobriu de mim, lembre-se de que me prometeu obediência e esta obediência é para sempre. Se quer viver eternamente ao meu lado e ao lado de sua irmã, faça tudo o que ordeno abaixo. Nada mais a acrescentar, por enquanto. Sandro”.
- Sim – falou para si mesmo – Eu o obedecerei eternamente. Não quero perdê-lo e nem quero deixar de viver, agora de forma mais intensa...
          Muitos dias se passaram. Todas as noites Sílvio estava em companhia de Sandro, seu amigo maior, seu mestre. Sílvio o adorava, achava-o o máximo dos máximos e tinha agora a missão de trazer a irmã para os braços do vampiro.
- Quer que seja hoje, Sandro?
- Não, por enquanto tenho me alimentado de você, todavia em breve terei a minha sonhada Regina em meus braços. Ninguém notou a marca dos dentes em seu pescoço?
- Lógico que não, sou muito cuidadoso em relação a isso. Não pretendo decepcioná-lo, meu rei, nunca...
- Assim que se fala... Eu o prezo muito, Sandro, muito mesmo. Durante minha longa vida até hoje, jamais me deixei impressionar por alguém homem, só mulheres e elas apenas para saciar-me a sede. Com você e sua irmã é diferente, eu os amo de verdade e sonho vivermos um trio de felicidade até que o infinito nos acolha.
- Também o amo, Sandro, meu mestre, E o amo muito, mais do que você possa imaginar!
- Eu sei que ama, mas só me terá por completo quando eu tiver Regina em meus braços, esta é minha condição para você e você sabe disso. Então cumpra minhas ordens e, com o êxito da missão, ter-me-á como deseja, não já...
          Alguns meses à frente. Regina chegara em casa exausta. Estranhou que Sílvio estivesse em seus aposentos e à sua espera.
- Que faz em meu quarto, irmão?
- Hoje é uma data especial para Sandro. Ele convida para irmos, eu e você, a fim de comemorarmos alguma coisa muito importante na vida dele...
- Estou enfadada, irmão. Que ele me desculpe a ausência. Vá você e me represente...
- Não! Você terá de ir comigo, não jogue fora esta oportunidade de tê-lo tão perto...
- Ué, cadê o irmão ciumento que sempre tive? Ele comprou você?
- Que nada! Ele é um sujeito muito do bacana e adora você, está apaixonado...
- Ele confessou tal coisa a você?
- Sim, com todas as letras... Com todas as letras... E, em relação a ele, não consigo ter ciúmes de você. Estou na sala à sua espera. Não demore muito. – Pediu Sílvio.
          Foi quase uma ordem. Regina, também apaixonada por Sandro, não se fez de rogada. Tomou um bom banho, vestiu-se da melhor roupa e colocou leve perfume. Logo estava em frente a Sandro.
- Vamos, estou pronta.
- Ah, por favor, retire do pescoço este trancelim... Sandro não gosta de suntuosidades... Ele é muito simples... – Sílvio suplicou.
- Não vejo nada de suntuosidade num trancelim que nem de ouro é... É bijuteria barata...
- Siga meu conselho, irmã... Deixe que ele tenha de você a melhor das impressões...
- Que tolice... Está bem, se ele vai sentir-se melhor assim, então deixo o trancelim em casa. E colocou o trancelim sobre a mesa...
          Saíram e foram ao apartamento do vizinho. Bateram e logo foram atendidos. Sandro estava impecavelmente vestido e exalava de si um perfume que deixava os convidados extasiados, especialmente Regina.
- Sejam bem-vindos, amigos. – Disse Sandro.
- Uau! – Falou Regina – Como você está mais lindo do que já é...
- São seus olhos, querida Regina...
          Entraram. Sentaram-se em confortável sofá e seguiu-se uma conversa de amenidades.
- O que você comemora hoje, Sandro? – Interrogou Regina.
- O aniversário de meu pai. Se estivesse vivo, estaria completando 48 anos de existência...
- De quê ele morreu? – Mais uma vez Regina interpelou – Desculpe-me a curiosidade...
- Sem problemas. Meu pai foi assassinado num assalto, porém não gosto de ficar lembrando detalhes desta tragédia...
                                                             
                                                    EPÍLOGO


            O ambiente estava festivo. Regina estava bela dentro de vistoso vestido azul. Ela era parecidíssima com Sílvio, seu irmão. Ambos possuíam cabelos pretos e lisos, olhos negros e assaz brilhosos, pela alvíssima e macia, narizes afilados. Eram lindíssimos e este o motivo que fez com que Sandro desejasse a ambos para sempre perto de si. Estava caído de amores pelos dois, especialmente por Regina. Serviu-os com o delicioso vinho do Porto e logo uma dose atrás da outra foi deixando os convidados meio capengas, embriagados.
- Sandro – Disse Regina – estou quase bêbada... Não me dê mais vinho... por favor...
- Ora, deixe de ser boba... Você fica mais e mais linda à medida que bebe...- Colocou Sandro.
- É que não estou acostumada ao álcool – defendeu-se a moça.
- Tolice – afirmou Sandro – Com álcool ou sem álcool você é a mulher de minha vida... Eu a amo, Regina, eu a amo deveras...
- Eu também o amo, Sandro, você é irresistível...
          Sílvio deu uma desculpa boba e se retirou do recinto, foi para o quarto a si designado quando estava no apartamento de Sandro. Torcia para que nada desse errado, não podia e nem queria falhar em sua missão. Pensou que pensou e chegou à seguinte conclusão: “Tudo fiz conforme ele me instruiu, se algo der errado, a culpa não será minha, já que agora só depende dele mesmo levar tudo á frente e consumar...”
          Sandro acariciava os belos cabelos de Regina. Fazia gostoso cafuné ao passo que seus lábios buscavam afoitamente o pescoço da jovem onde seus dedos percorriam carinhosamente. Regina retribuía tamanha carícia do mesmo modo, estavam ambos entregues à profunda sofreguidão... Regina estava totalmente entregue e Sandro não podia mais perder tempo. Foi lentamente a despindo... Tirou-a do vestido, tirou-a do sutiã que prendia dois belos e róseos seios e a colocou nos braços, carregando-a até sua confortável cama. A moça ardia de desejo e seus olhos nem piscaram quando Sandro iniciou-se a desnudar-se, deixando à mostra seu corpo perfeito. Com extrema facilidade Sandro deitou-se ao seu lado já inteiramente nu e tirou-a de suas vestes mais íntimas. Seus lábios percorriam com intensa volúpia aquele belo corpo. Neste instante, Regina percebeu que os olhos de Sandro estavam vermelhos como fogo... Ardiam como brasa, tanto de desejo como de sede pelo sangue virgem da jovem. Não soube interpretar o que se passava, apenas sentiu que dois afiados dentes penetraram em suas carnes, sugando precioso e delicioso sangue.
- Você me furou... Por quê?
- Porque você será minha eterna e infinita companheira. Amo-a e a desejo como nunca em toda minha vida desejei alguém. – Confessou Sandro.
          Nada mais Regina pôde fazer... Agora era parceira inseparável do mais belo vampiro que existia na face da Terra.     
- Só falta algo para consumar esta nossa eterna ligação – Disse Sandro.
- O quê? – Indagou Regina.
          Profundo beijo os uniu para sempre e ambos se entregaram totalmente a ele...


                                                            FIM

        

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