Levei um
forte tapa na consciência
Com pelicas
acolchoadas do pensar
Atrevido
de uma imaginação estéril
Que golpeia
gengivas da indecência.
Meio
atordoado fiquei e grunhi alto
Tal como o
animal que fere o cio
E se
embrenha nas raízes cutâneas
Dum espigão
que cresce no asfalto.
Caiu
dentro de mim velha máscara
E uma
angústia esdrúxula e picante
Segredou-me
vida intensa e bárbara.
Levantei-me
zonzo da prudente lição,
Mas aprendi
que viver como amante
Fora do
conjugal é algo sem perdão!
DE Ivan de
Oliveira Melo
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