Por mim passou o Espírito do Natal...
Percebeu que eu não estava sobre,
Tímido eu estava, estava eu sob...
Perturbado, entender-me não soube
E soprou em mim... Então dopou-me,
Congelando meu sono fausto e pobre.
Foi longo o tempo... até plantei couve
Nos sulcos das adjacências dum sonho
Em que me vi só, transeunte do alfobre
Donde com lágrimas me reguei bisonho.
As horas se foram... O espaço encurtou
Devaneios que trouxeram ventos nobres
E num despertar tirei os olhos do alforje
Que protegia minhas horas adormecidas...
Alegria! Compreendi que já era carnaval!
DE Ivan de
Oliveira Melo
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