Às vezes percebo que à toa mentes
Tentando enganar-te , jogando sujo,
Tua aparência se torna um caramujo
Onde se escondem muitos duendes.
Engolfa-te em tuas próprias mentiras
Tratando-as como espelho e verdade,
Por isso hipócrita é tua sensibilidade,
Criadora dos anelos inúteis e caipiras.
Embustes nascem livres em teus vales
E mesmo que a sinceridade de ti exale,
Certamente é rebate falso, não anistia...
A impostura enterra-te em amplo tijuco
Tornando-te de jovem precoce caduco
Que, capenga e trôpego, virou alegoria!
DE Ivan de
Oliveira Melo
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