Em meio as mil maravilhas do pensamento,
O raciocínio ruborizou-se diante das imagens
Que focalizavam incidentes dum tear erótico
Em que dois corpos dançavam nus à luz de velas.
Perante o remelexo da melodia faziam trapézio
E ardentemente bailavam no ar traçando piruetas
Que excitavam as horas e produziam no silêncio
Da noite o ritual que completa a essência do prazer.
Rodopiavam acintosos na textura das peles macias
E se lambuzavam na frenética busca do orgasmo
Enquanto beijos desnudos consumiam salivas cruas...
Rebolados e extasiados diante do festival mental,
Finalmente entregaram-se ao desfecho da ousadia
E, assim, ao olhar de ambos, deitou-se a tela ilusória...
DE Ivan de Oliveira Melo
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