Sei não... sei
não...
Às vezes o
desequilíbrio engana
E falta ao
homem aquela “gana”
Para pôr as
coisas nos eixos...
A criatura trota
sobre a plataforma
da vida
Qual cavalo rumo
ao campo de
batalha,
Vicissitudes
são a poeira
que espalha
Conflitos que se
escondem entre os seixos...
Navega-se a ermo
sobre uma terra
roxa,
Espinheiros
cultivam-se a si
à beira das
estradas
E se espetam
à carne que
vara as madrugadas
Sempre em busca
de soluções com
as mãos ao
queixo...
Para que a
balança se posicione
no equilíbrio desejado,
É mister que
todas as reflexões
labutem no mesmo
arado!
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