Sento  ao  teu 
lado  e  escuto 
tuas  queixas,
Mas  há  um 
vazio  pleonástico  em 
tudo  o  que 
dizes,
Teu 
repertório  alude  ao 
tempo  em  que 
fomos  felizes
Sem  retratar  os 
momentos  de  solidão 
em  que  me 
deixas.
Na  carência  do 
estar  só  comungo 
saudade
E  me  ponho 
em  silêncio  para 
não  perder  tua 
voz,
Não  há  distância 
física  ao  redor 
de  nós
E,  sim,  pensamentos 
longitudinais  da  realidade.
Calo-me 
porque  mergulhas  em 
teu  mundo  interior
E  me  seduzo 
a  mim  mesmo 
por  graça  de 
um  amor
Que  vagueia  num 
universo  onde  rabisquei 
teu  nome...
Caminho 
solitário  pelas  várzeas 
de  doloroso  pranto
E  os  pássaros 
plagiam  a  nostalgia 
do  meu  canto
Num  ritual  sinfônico 
de  sentimentos  que 
me  consomem!
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